Indústria vem ampliando tecnificação e o bem-estar animal
A suinocultura brasileira está em franco crescimento. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a proteína suína ainda é a que mais cresce no Brasil em produção. Historicamente, não apenas a produção, mas também em termos de automação, a avicultura sempre correu na frente. Agora, se observa uma demanda altíssima por tecnologia para o segmento de suínos.
Na análise de Joel Vergani, gerente regional de Vendas Proteína da AGCO América do Sul, proporcionalmente, essa demanda deverá crescer ainda mais do que na avicultura, considerando o espaço que se tem para ser explorado.
“Vamos ver, especialmente, essa demanda concentrada em projetos de grande escala. Estamos falando de granjas de 15 mil fêmeas”, informa Vergani.
Os números da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam uma produção de 4,701 milhões de toneladas em 2021, um crescimento em torno de 6%com relação a 2020. Os grandes números de produção e exportação são resultados de investimento sem ampliações e tecnologia para evolução da produtividade nas granjas. É um mercado altamente representativo. Os produtores buscam uma solução total, que atenda as questões de bem-estar animal e sustentabilidade.
Para acompanhar esse desenvolvimento todo e contribuir com o desempenho zootécnico da produção nacional, a divisão Grãos & Proteína da AGCO América do Sul vem atualizando e ampliando sua oferta de tecnologia para suinocultura.
Aqui também, no segmento de proteína suína, ouso racional dos recursos, a economia de energia e a redução do desperdício de ração e água entram na conta da divisão Grãos & Proteína para adequar os projetos de equipamentos das marcas AP e Agromarau. Além da sustentabilidade, a estrutura de engenharia da AGCO América do Sul analisa as particularidades do mercado brasileiro e das características genéticas dos animais para definir questões como viabilidade, custos e aplicação. Produtos como o distribuidor de ração Chain Disk e a Baia Maternidade, que serão apresentados no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura – SIAVS 2022 (agosto/22, São Paulo), foram nacionalizados para adequação às necessidades locais.
O controle do ambiente é o primeiro a ser apontado em se tratando de bem-estar animal. A questão da ambiência é um dos principais fatores de investimento nas granjas de suínos. A climatização vem avançando assim como na avicultura, com a utilização de inlets para ventilação. Empresas de pesquisa no campo, como a Agroceres, apontam que uma unidade produtora de leitões (UPL), por exemplo, produz 15%a mais de quilo carne ao ano em granja climatizada, comparada com uma não climatizada.
No que diz respeito à alimentação animal, na suinocultura, o aumento do custo da ração vem representando um incentivo para o investimento na automação. São equipamentos que suprem a escassez de mão de obra, reduzem o desperdício e geram maior conversão alimentar.
Lançamentos SIAVS 2022
As novidades que as marcas AP e Agromarau apresentam no Siavs 2022 contribuem com o bem-estar animal em diferentes fases da produção.
Alimento disponível e conforto - menos estresse para o animal
Baia Maternidade:
Realiza a acomodação das fêmeas e seus leitões em ambiente com espaço mais amplo, o que proporciona o melhor conforto e bem-estar aos animais nesse período de desenvolvimento, considerado o mais sensível na produção de suínos. É utilizada para o parto e fase de lactação das fêmeas. Construída com muita atenção aos detalhes, com tubos metálicos e alta tecnologia, para atender os melhores resultados zootécnicos ao proporcionar maior conforto, reduzir a possibilidade de escoriações aos animais e reduzir o número da perda de leitões por esmagamento. O projeto é modular, desenvolvido para a aplicação, sendo montado a campo, sem necessidade de adequações ou ajustes, reduzindo sobras ou desperdício de materiais.
Distribuição de ração Chain Disk:
Faz o transporte e a distribuição para os comedouros e dosadores, entregando melhor qualidade de ração, reduzindo os danos em rações peletizadas, diminuindo o desperdício de nutrientes. Tem flexibilidade de adaptação para todos os tipos de produção e instalação de suínos. Outro benefício para o produtor e para o meio ambiente é o baixo consumo de energia elétrica, operação rápida e simplificada.